14/12/04

HOJE É DIA DO ENGENHEIRO DE PESCA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Vazamento na Billings está controlado
Técnicos da Cetesb informaram, na tarde de ontem, que o vazamento de óleo na represa Billings, em São Bernardo do Campo, já foi totalmente controlado. Segundo o boletim da companhia, só uma pequena faixa de óleo pode ser vista, no trecho da represa que fica próximo ao km 29 da via Anchieta. Os técnicos avaliam que a limpeza será finalizada hoje. O vazamento aconteceu na tarde de quinta-feira. O óleo estava num galpão onde funcionava um desmanche.

Contratos de lixo de São Paulo
O juiz Luis Sérgio Fernandes de Souza, da Oitava Vara da Fazenda Pública de São Paulo, determinou a suspensão dos contratos de concessão dos serviços de varrição e coleta de lixo de São Paulo. Os contratos somam o montante de R$ 9,98 bilhões e haviam sido firmados entre a prefeitura e empresas licitadas para a execução dos serviços na capital pelo menos durante os próximos 20 anos. A prefeitura tem um prazo de 180 dias para realizar outra licitação e contratar novas empresas. As que já haviam sido contratadas, durante o mês de janeiro, continuam responsáveis pela prestação dos serviços, em caráter emergencial.

Convênios beneficiam semi-árido nordestino
A Companhia de Engenharia Rural da Bahia (Cerb) faz parte do Projeto Internacional de Abastecimento de Água para o Semi-árido Baiano com Energias Renováveis, realizado através de um convênio firmado entre a Organização Não-Governamental WinRock e a Universidade de Novo México, EUA. A iniciativa visa fornecer sistemas de abastecimento de água de pequena escala movidos a energia renovável para 20 comunidades rurais. O projeto testará efetividade técnica, operacional e financeira desses sistemas.

Espírito Santo quer se tornar produtor de matérias-primas para biodiesel
O Espírito Santo quer se tornar produtor de matérias-primas para o biodiesel, o combustível à base de óleos vegetais que promete reduzir a dependência dos países em relação ao petróleo. Um projeto no valor de R$ 431,9 mil está em fase final de aprovação, para dar início à Rede Capixaba de Pesquisa, Desenvolvimento de Produção de Biodiesel (Biocap). A rede, que deverá se tornar parte integrante da Rede Brasileira de Biodiesel do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), tem como proponentes a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag). Os executores do projeto serão o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e o Instituto Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (Itufes). A agência financiadora será a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão vinculado ao MCT. O Incaper vai implantar culturas experimentais em áreas próprias e em parceria com produtores rurais, com o objetivo de introduzir no Estado culturas com potencial para extração de óleo. O Itufes irá analisar os óleos extraídos e estudar sua viabilidade para a produção de biodiesel. O projeto será desenvolvido com trabalho de campo, análises em laboratório e visitas técnicas realizadas nos Estados onde os estudos de biodiesel estão em fase mais adiantada.

Tesouro verde
Em 2003, uma empresa da Baixada Fluminense resolveu transformar o lixo em fonte de energia. A Nova Gerar implantou a Central de Resíduos de Nova Iguaçu, aterro sanitário que canaliza o gás produzido, em vez de lançá-lo na atmosfera. Com o aumento do volume de resíduos, o projeto terá capacidade de gerar nove megawatts de energia, o suficiente para iluminar o município de Nova Iguaçu, com 900 mil habitantes. O gás é aproveitado como combustível na caldeira que processa o chorume, líquido tóxico proveniente da decomposição do lixo. Ao custo de US$ 600 mil, o projeto começou em 2000, demorou para ser aprovado, mas virou o primeiro no mundo a receber créditos de carbono. Esses créditos são um benefício dado pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) às iniciativas que reduzam a emissão de gases tóxicos na atmosfera. O MDL foi criado pelo Protocolo de Kyoto, em 1997, e determina que os países desenvolvidos que não reduzirem a emissão de gases d e efeito estufa poderão comprar os créditos de MDL de países que os possuem. O primeiro acionista da iniciativa fluminense é o governo holandês, que deve comprar o equivalente a 2,5 milhões de toneladas de carbono durante dez anos, a 3,35 euros por tonelada.