18/02/05

INÍCIO DA SEMANA NACIONAL CONTRA O ALCOOLISMO

Amazônia passa por terremoto
Um  terremoto  de  4.4  graus  na escala Richter foi registrado na floresta Amazônica,  disseram  ontem  sismologistas.  O epicentro foi perto do Tefé, cidade  do  centro  do  Amazonas.  Não  houve danos ou feridos. O terremoto ocorreu  no  dia  8,  em  uma  região despovoada, mas não foi imediatamente divulgado porque autoridades tiveram problemas para confirmá-lo.

Sanepar terá de rever aumento de capital
Os  acionistas  minoritários da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) obtiveram  uma  vitória  junto  à  Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O colegiado da autarquia decidiu que a empresa não poderá realizar a operação de  aumento  de  capital-  aprovada  pelo  controlador  em  2004,  caso não apresente laudos de avaliação que justifiquem o preço que havia determinado como base para oferta. A decisão foi divulgada ontem.

Ciro inicia licitação antes de licença ambiental
Na véspera de o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais  Renováveis)  dar início às audiências públicas para avaliar ainda de  forma  preliminar a viabilidade da transposição do Rio São Francisco, o Ministério  de  Integração  Nacional  pretende  dar início às licitações. O início  das  obras  depende  do  aval do Ibama, que descarta a concessão de licença  prévia  para  a  transposição  do  rio  nas próximas semanas, como planeja a equipe de Ciro Gomes.

Rio de Janeiro estimula a cultura de seringueira
O  governo fluminense tem estimulado a cultura da seringueira, projeto que, além  do  objetivo  econômico  de  investimento na produção de látex para a indústria  de  borracha,  visa  a contribuir para que o estado participe do mercado  de  commodities  ambientais,  no  caso  o  crédito  de  carbono. A implantação  de seringueiras, segundo o engenheiro agrônomo Aldo Bezerra de Oliveira,  coordenador  do  projeto  de heveicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária   do  Estado(Pesagro-Rio),  encaixa-se  no  terceiro  item  do Protocolo de Kyoto, referente ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

Planalto avalia programa para o mercado de carbono
A Amazônia, a retomada do Proálcool e o apoio ao uso de fontes alternativas de  energia,  como previsto no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de  Energia  Elétrica  (Proinfa)  e  no  Programa de Biodiesel são parte do compromisso  que  o  Brasil  terá  de cumprir para reduzir suas emissões de gases  de  efeito estufa, como signatário do Protocolo de Kyoto. Esse foi o tema  central  da  reunião  do  Fórum  Brasileiro  de  Mudanças Climáticas, realizado  quarta-feira  no  Palácio  do  Planalto.  A  reunião  ocorreu em comemoração  à  entrada  em vigor das metas estabelecidas pelo Protocolo. A cerimônia  reuniu os ministros José Dirceu (Casa Civil), Marina Silva (Meio Ambiente),  Eduardo  Campos  (Ciência  e  Tecnologia),  Alfredo  Nascimento (Transportes)     e     Roberto    Rodrigues    (Agricultura),    mais    o secretário-executivo  do  Fórum,  Luiz  Pinguelli  Rosa,  para discutir com pesquisadores   de   universidades  e  Organizações  Não-Governamentais  as prioridades  na agenda brasileira no cumprimento das diretrizes firmadas em Kyoto.

Governo Federal sob pressão para agir no Pará
Cresce em Brasília a pressão para que o Governo Federal apresse o passo nas ações de regularização fundiária no Brasil e federalize o inquérito sobre o assassinato  da  missionária  americana Dorothy Stang ocorrido na cidade de Anapu  (PA),  no último sábado. Ontem, o presidente da Comissão Pastoral da Terra  (CPT),  dom  Tomás  Balduino, fez críticas ao presidente Luiz Inácio Lula  da Silva, aos dirigentes do estado do Pará e ao poder Judiciário. Ele pediu ao governo que cumpra com o artigo 51 das Disposições Constitucionais Transitórias,  que  determina a revisão das doações, vendas e concessões de terras públicas.

Governo debate planos para florestas
Integrantes  do  Governo  Federal presentes quarta-feira à reunião do Fórum Brasileiro  de  Mudanças  Climáticas  no Palácio do Planalto disseram que o assassinato da freira Dorothy Stang pode servir de incentivo ao Brasil para conter o desmatamento na região Amazônica e, como conseqüência, minimizar a emissão  de  gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. A reunião de ontem ocorreu no mesmo dia em que entrou em vigor o Protocolo de Kyoto,  que visa diminuir a emissão desses gases em todo o mundo. O acordo, firmado entre 141 países, não contou com apoio dos Estados Unidos.