30/12/04

Projeto Pomar no Rio Tietê
A primeira arborização pode ser vista por quem passa pela Ponte do Tatuapé, fruto do projeto Pomar, uma parceria do Jornal da Tarde com as Secretarias de Estado do Meio Ambiente e Municipal das Subprefeituras. Até hoje, a obra do Tietê aprofundou 2,5 metros de calha, entre o Cebolão e a barragem da Penha, na Zona Leste da Capital. A principal finalidade é evitar inundações. Conforme a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a vantagem do projeto de rebaixamento da calha é que foram atravessadas três estações chuvosas sem que o rio tenha saído do leito.

Pau-brasil em condomínios
A campanha "+Brasil" vai distribuir mudas de pau-brasil aos condomínios da Grande São Paulo que contratarem os serviços da Porto Seguro a partir de 3 de janeiro. A criação é da agência Infinity, que usa a árvore símbolo do país, ameaçada de extinção.

Paraná pode sediar encontro mundial de Transgênicos
O Greenpeace escolheu o Paraná para sediar encontro mundial sobre transgênico. A estratégia de ação global do Greenpeace para 2005 será definida no encontro que a instituição realizará em Morretes, Litoral do Paraná, entre os dias 21 e 25 de fevereiro de 2005. "O Greenpeace Internacional escolheu o Paraná em razão da postura do governo em apoio a agroecologia e da luta do governador Roberto Requião para manter o Estado como área livre de transgênico", justificou o agrônomo da Campanha de Engenharia Genética, Ventura Barbeiro.

Usinas geradoras de energia agregam 3.315 megawatts
As usinas geradoras de energia que iniciaram operação comercial entre o início do ano e o último dia 15 de dezembro agregaram ao sistema elétrico brasileiro uma potência instalada conjunta de 3.315,6 megawatts (MW), de acordo com levantamento recente realizado pela área de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esse volume é menor que os registrados nos anos anteriores, superando, na comparação com os projetos que foram viabilizados desde 2000, somente a capacidade total das usinas inauguradas em 2001 (ano do racionamento), que somaram 2.506 MW.

Temperatura do Planeta está subindo
Segundo o relatório da Organização Meteorológica Mundial, 2004 foi o quarto ano mais quente desde 1861, quando começou-se a marcar as temperaturas do Planeta. A temperatura observada durante este ano foi 0,44 graus mais alta do que os 14 graus médios medidos entre 1961 e 1990, período tomado como base para cálculo pelo órgão. Durante o século XX a temperatura global da superfície cresceu mais de 0,6 graus. De acordo com as Nações Unidas, o Planeta deve estar 2 graus mais quente em 2100. O relatório destaca eventos extremos, como os furacões que atingiram o Caribe, enchentes no nordeste brasileiro e na Rússia e a seca na África Oriental e na Costa Oeste dos Estados Unidos. (jornal A Tribuna – Ciência & Meio Ambiente).

Emissões de gases poluentes dobram aquecimento no Planeta
As emissões de gases poluentes mais do que dobraram os riscos das ondas de calor excessivo como as que assolaram a Europa em 2003, de acordo com um estudo feito por cientistas britânicos. Eles garantem que, em breve, será possível responsabilizar Estados e empresas por fenômenos climáticos. Para um dos pesquisadores, essa abordagem que indivíduos prejudicados por mudanças climáticas possam recorrer à Justiça para reivindicar indenizações, numa analogia com o que aconteceu com os fumantes e a indústria tabagista. O estudo é uma das primeiras tentativas de associar o aumento no nível de gases poluentes a eventos climáticos específicos. (jornal A Tribuna – Ciência & Meio Ambiente).

Mancha de óleo se alastra no cais santista
Uma mancha de óleo com 70 metros de extensão e com um metro de largura se alastrou no canal do porto, nas proximidades do Armazém 15, ontem. Sem suspeitas sobre as causas, equipes da Cetesb, da Codesp e da Capitania dos Portos estiveram no local para contê-la. De acordo com as autoridades, cerca de 150 litros do produto devem ter se espalhado. Segundo a Companhia Docas, a mancha foi detectasda por volta do meio-dio e uma equipe de combate a acidentes da estatal impediu o alastramento do óleo com barreiras de contenção.