FLORESTA AMAZONICA COMBATE SIM O EFEITO ESTUFA
Acima das árvores As medidas são feitas por anemômetos, instalados no topo de torres de 55 m.
Para se ter idéia do que isso significa, deve-se levar em conta que a área total da floresta é de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, quase a metade da Europa.
Atribuindo à taxa de fixação de carbono um valor conservador de duas toneladas por hectare ao ano e extrapolando esse número para a floresta inteira, conclui-se que a Amazônia retira anualmente da atmosfera nada menos que 900 milhões de toneladas desse elemento.
Ninguém sabe dizer por que isso vem ocorrendo. Para terem certeza de que a fixação do carbono não é um fenômeno temporário, os pesquisadores continuarão a fazer medições nos próximos dez anos.
Se ela for confirmada, isso significa que, apesar do desmatamento e das agressões contra a Amazônia, a parte intacta da floresta está aumentando sua reserva de biomassa.
Novo estímulo - O carbono fixado agora será devolvido à atmosfera em 150 anos, quando as árvores que estão crescendo encerrarem seu ciclo vital. Mas esse intervalo de tempo pode ser providencial para que políticas reservacionistas e novas opções tecnológicas revertam a atual taxa de crescimento do efeito estufa.
A Amazônia já foi erroneamente chamada de "pulmão do mundo", porque se acreditava que ela abastecia a atmosfera de oxigênio. Verificou-se, mais tarde, que a floresta produz tanto oxigênio quanto consome - o que fez com que sua importância para o equilíbrio do planeta passasse a ser subestimada. Ela volta a ser valorizada agora com a última descoberta do LBA. E isso traz um novo estímulo para os ambientalistas de todo o mundo.