Biólogos americanos descobriram nos Géiseres de Yellow Stone, um micróbio unicelular capaz de sobreviver à temperaturas elevadíssimas como as do local da descoberta, onde até então qualquer tipo de vida era considerada inviável. Esse mesmo micróbio foi encontrado também em chaminés oceânicas a mais de 4000 metros e profundidade, sob temperaturas bem mais elevadas do que as encontradas em Yellow Stone. Nas camadas mais internas da Terra também foi encontrado o Archia onde há somente argila compacta. O que há de comum a todos esses ambientes é a ausência de oxigênio e a presença do ferro. Estudos comprovaram que o Archia é anaeróbio e metaboliza o ferro e liberam magnetita e sobrevivem muito bem à temperaturas bem abaixo de –100ºC. Há quatro bilhões de anos a Terra era um ambiente mortífero, não havia oxigênio e sua temperatura era elevadíssima, porém havia ferro. Os meteoros que caíram na Terra eram ricos em magnetita. Essas evidências fazem com que os cientistas acreditem que Archia seja a mais antiga evidência de vida na Terra e que o mesmo tenha vindo de uma viagem interplanetária.