CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS

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No Brasil, existem várias classificações climáticas, sendo uma delas feitas por Arthur Strahler e outra por Wilhem Köppen.

A classificação de Strahler baseia-se nas áreas da superfície terrestre, controladas ou dominadas pelas massas de ar:

 

Clima

Características

Clima Equatorial Úmido (convergência de alísios)

Abrange a Amazônia, e se caracteriza por um clima equatorial continental, quase todo o ano. Em algumas porções litorâneas da Amazônia, há alguma influência da massa equatorial atlântica, que algumas vezes (no inverno) conduz a frente fria, atingindo o sul e o sudeste da região. Embora as massas de ar sejam em geral secas, a mEc é úmida por sua localização estar sobre uma área com rios caudalosos e com cobertura da Floresta Amazônica, que possui grande umidade pela transpiração dos vegetais. Portanto, é um clima úmido e quente.

As médias anuais térmicas mensais vão de 24ºC a 27ºC, ocorrendo baixa amplitude térmica anual, com pequeno resfriamento no inverno. As médias pluviométricas são altas e a estação seca é curta. Por ser uma região de calmaria, devido ao encontro dos alísios do Hemisfério Norte com os do Sul, a maior parte das precipitações que aí ocorrem são chuvas de convecção.

Clima litorâneo úmido

Abrange parte do território brasileiro próximo ao litoral. A massa de ar que exerce maior influência nesse clima é a tropical atlântica (mTa). Pode ser notado em duas principais estações: verão (chuvoso) e inverno (menos chuvoso), com médias térmicas e índices pluviométricos elevados; é um clima quente e úmido.

Clima tropical alternadamente úmido e seco

Abrange os estados de Minas Gerais e Goiás, parte de São Paulo, Mato Grosso do Sul, parte da Bahia, do Maranhão, do Piauí e do Ceará. É um clima tropical típico, quente e semi-úmido, com uma estação chuvosa (verão) e outra seca (inverno).

Clima tropical tendendo a seco pela irregularidade de ação das massas de ar ou clima semi-árido

Abrange o Sertão do Nordeste, sendo um clima tropical próximo ao árido com médias anuais de pluviosidade inferior a 1000mm. As chuvas concentram-se num período de 3 meses. No Sertão Nordestino, é uma espécie de encontro de quatro sistemas atmosféricos oriundos das massas de ar mEc, mTa, mEa, mPa.

Clima subtropical úmido

Abrange o Brasil Meridional, porção localizada ao sul do Trópico de Capricórnio, com predominância da massa tropical atlântica, que provoca chuvas fortes. No inverno, tem freqüência de penetração de frente polar, dando origem às chuvas frontais com precipitações devidas ao encontro da massa quente com a fria, onde ocorre a condensação do vapor de água atmosférico. O índice médio anual de pluviosidade é elevado e as chuvas são bem distribuídas durante todo o ano, fazendo com que não exista a estação da seca.

 

A classificação de Köppen baseia-se fundamentalmente na temperatura, na precipitação e na distribuição de valores de temperatura e precipitação durante as estações do ano.

Significado das letras

1a letra

2a letra

3a letra

A = clima quente e úmido

f = sempre úmido

h = quente

B = clima árido ou semi-árido

m = monçônico (com pequena estação seca)

a = verões quentes

C = clima subtropical ou temperado

s = chuvas de inverno

b = verões brandos

 

w = chuvas de verão

 



Classificação de Köppen adaptada para o Brasil

 

Símbolos Climáticos

Características

Regime de Temperatura e Chuvas

Área de Ocorrência

Am (equatorial)

Quente com uma estação seca (primavera)

Temperaturas elevadas: médias entre 25ºC e 27ºC.

Maior parte da Amazônia

Af (equatorial)

Quente sem estação seca

Pluviosidade elevada: médias de 1.500 a 2.500 mm/ano.

Porção oriental e noroeste da região Norte

Aw (tropical)

Quente, com chuvas de verão

Temperatura média entre 19ºC e 28ºC, pluviosidade média inferior a 2000 mm/ano.

Brasil Central e Roraima

Aw (tropical)

Quente, com chuvas de verão e outono

Litoral norte

As (tropical)

Quente, com chuvas de inverno e outono

Duas estações bem definidas: o verão (chuvoso) e o inverno (seco).

Litoral oriental do nordeste (Zona da Mata)

Bsh (semi-árido)

Quente e seco, com chuvas de inverno*

Médias anuais térmicas superiores a 25ºC.

Sertão do Nordeste

Pluviosidade média anual inferior a 1000 mm/ano com chuvas irregulares.

Cwa (tropical de altitude)

Chuvas de verão e verões rigorosos

Médias térmicas entre 19ºC e 27ºC.

Interior do Sudeste e pequena porção do Mato Grosso do Sul

Cwb (tropical de altitude)

Chuvas de veräo e verões brandos

Terras altas do Sudeste

Csa (tropical de altitude)

Chuvas de outono-inverno e verões quentes

Pluviosidade média de 1500 mm/ano; chuvas de verão.

Chapada da Borborema, região Nordeste.

Cfa (subtropical)

Chuvas bem distribuídas e verões rigorosos

Médias térmicas entre 17ºC e 19ºC.

Áreas mais baixas da região Sul (litoral e sul da região)

Cfb (subtropical)

Chuvas bem distribuídas e verões brandos

Pluviosidade média de 1500 mm/ano; chuvas bem distribuídas.

Áreas mais altas do planalto Meridional e serras

 

* Letra S: aplicada erroneamente no clima semi-árido, tendo em vista que no Sertão Nordestino a concentração de chuvas é maior no verão.

 

MONITORAMENTO CLIMÁTICO

 

Trata-se do acompanhamento do comportamento médio do estado da atmosfera e dos oceanos numa determinada região por um longo período de tempo (mês, estação ou ano).

O acompanhamento de fenômenos como as fases quentes (El Niño) e as frias (La Niña) da Oscilação Sul são fundamentais para o País, principalmente por causa dos diferentes impactos climáticos que ocasionam.

 

Fenômeno

O que é/o que ocasiona

Conseqüências no Brasil

El Niño

  • É o aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental.
  • Faz com que o padrão normal de circulação atmosférica se altere.
  • Região Sul: precipitações abundantes (primavera) e chuvas intensas de maio a julho, aumento da temperatura média do ar.
  • Região Sudeste: moderado aumento das temperaturas médias.
  • Região Centro-Oeste: tendência de chuvas acima da média e temperaturas mais altas no sul do Mato Grosso do Sul.
  • Região Nordeste: secas de diversas intensidades no norte do Nordeste, durante a estação chuvosa, de fevereiro a maio.
  • Região Norte: secas de moderadas a intensas no norte e no leste da Amazônia. Aumento da probabilidade de incêndios florestais.

La Niña

  • É o resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental
  • Provoca mudanças no padrão de circulação atmosférica
  • Região Sul: passagens rápidas de frentes frias.
  • Região Sudeste: temperaturas abaixo da média durante inverno e verão.
  • Região Nordeste: frentes frias, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas.
  • Região Norte: chuvas abundantes no norte e nordeste da Amazônia.

 

 

A ONU E AS MUDANÇAS NO CLIMA DA TERRA

As correntes oceânicas e marítimas que cruzam o planeta, acionadas pela energia solar, moldam o ambiente. Para os trópicos, carregam chuvas abundantes e calor o ano inteiro e para os pólos levam o inverno. O clima é alterado pela terra e pelo mar. As montanhas fazem os ventos espalharem sua umidade, criando frentes localizadas de chuva, enquanto correntes frias refrescam as terras quentes. Por esta troca mútua, o planeta e seu clima criam um ao outro.

Qualquer alteração neste ciclo pode ocasionar sérias conseqüências na Terra. Até o presente, os fenômenos que mais ameaçam a atmosfera são a destruição da camada de ozônio e o efeito estufa. A camada de ozônio absorve a maior parte da radiação ultravioleta que atinge a superfície da Terra. A eliminação do ozônio está ocorrendo, conforme observações e estudos científicos, em grande parte pela presença do cloro nas substâncias denominadas clorofluorcarbonos (CFC), além de outras substâncias sintéticas como o metilclorofórmio, e ainda dos halons e compostos de bromo.

O aquecimento global pelo aumento das temperaturas médias altas é uma das conseqüências mais prováveis do aumento das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, o que pode provocar novos padrões de clima com repercussões nos regimes de vento, chuva e circulação geral dos oceanos. O efeito estufa natural tem mantido a temperatura da Terra por volta de 30ºC mais quente do que ela seria na ausência dele, possibilitando a existência de vida no planeta. Entre os gases que podem ocasionar esse fenômeno, destacam-se o vapor d' água, o dióxido de carbono (CO2), o ozônio (O3), o metano (CH4>) e o óxido nitroso (N2O).

Alguns indícios de alteração do clima:

 

A convenção “Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima” foi assinada por mais de 150 países em junho de 1992, durante a ECO-92, no Rio de Janeiro. O objetivo principal da Convenção é:

“... alcançar a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema clima. Esse nível deverá ser alcançado num prazo suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à mudança do clima, que assegure que a produção de alimentos não seja ameaçada e que permita ao desenvolvimento econômico prosseguir de maneira sustentável.” (MCT/CPMG, 1999)

A convenção reconhece que a maior parcela das emissões globais, históricas e atuais de gases de efeito estufa é originária dos países desenvolvidos, devendo estes estabelecerem medidas de redução de suas emissões. Reconhece também que, embora as emissões per capita dos países em desenvolvimento ainda sejam relativamente baixas, a parcela de emissões globais originárias desses países crescerá uma vez que eles tendem a satisfazer suas necessidades sociais e de desenvolvimento. (MCT/CPMG, 1999).

 

CURIOSIDADES SOBRE O TEMPO


A maior temperatura registrada no mundo foi 58ºC em Alaziziyah, Líbia, em 15 de Setembro de 1922. A menor temperatura foi -88,5 Graus Celsius em Vostok, Antártida, em 24 de Agosto de 1960.

No Brasil, a máxima foi na cidade do Rio de Janeiro, em 14 de Janeiro de 1984, chegando a 43,2º C. A mínima foi na cidade de Xanxerê, estado de Santa Catarina, chegando a -11,6º C, em 25 de Julho de 1945. O menor índice de umidade relativa registrada no Brasil foi de 10%, em Uberaba-MG, em setembro de 1994.

O lugar mais quente do planeta terra é Trípoli, na Turquia, onde os termômetros já registraram 68º C. O lugar mais frio é o continente antártico, onde já foram registradas - 89ºC.

Os anos da década de 1990 tiveram as maiores temperaturas registradas do período desde 1860. Os anos mais quentes foram 1997 e 1998, com aquecimento de 0,57ºC, maior que a média de 1961-1960. Os 7anos mais quentes da Terra ocorreram na década de 1990 são 1998, 1997, 1995, 1990, 1999, 1991 e 1994 (ordem descendente)

Análise de indicadores climáticos dos últimos 400 anos mostram que os anos da década de 1990 foram os mais quentes do milênio, e que o século XX foi o mais quente. O ano mais quente do milênio foi 1998 e o mais frio, provavelmente foi 1601.

Chuvas

A maior precipitação (quantidade de chuva) em 24 horas na última década foi na cidade de Florianópolis, chegando aos 404,8 mm em 15 de Novembro de 1991.

Nesta mesma região no mês de Novembro, o normal seria chover o equivalente à 129 mm em um período de trinta dias.

O lugar do planeta onde mais chove é o encontro Waialeale, situado numa Ilha do Havaí, no Pacífico. A média anual de precipitação é de 11700mm, quase três vezes maior que o índice do lugar mais úmido do Brasil que raramente passa de 3000mm/ano

Queimadas

1982/1983 - Em conseqüência do El Niño (este fenômeno causa uma ausência de chuvas, ocorrendo um período de estiagem. Sendo assim, o clima fica bem seco e com temperaturas elevadas), verifica-se um incêndio na Costa do Marfim em uma área de 12 x 106 hectares.

1987/1988 - Em conseqüência do El Niño, outro incêndio. Desta vez na União Soviética em uma área de 14,5 x 106 hectares e na China em uma área de 1,3 x 106 hectares.

1997/1988 - Novamente em conseqüência do El Niño, verifica-se um incêndio na Mongólia em uma área de 23,1 x 106 hectares e na Indonésia em uma área de 4,5 x 106 hectares.

Nas fumaças formadas por incêndios florestais estão contidos o monóxido de carbono, precursores livres e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos - HAP.

Conheça alguns efeitos que a fumaça de incêndios florestais podem causar sobre a saúde:

- Enfermidades respiratórias em crianças e adultos;
- Mudança aguda e crônica nos pulmões;
- Sistema respiratório: asma;
- Enfermidades Pulmonares Crônicas Obstruidoras - EPCO;
- Enfermidades Cardiovasculares;
- Mortalidade Diária;
- Garganta seca;
- Nariz irritado;
- Olhos dolorosos;
- Edema e inflamação;
- Mudanças nas membranas mucosas.

 

Conceitos

Instrumentos

Conceito

Actinógrafo

Raios luminosos

Anemógrafo universal

Registra continuamente a direção (em graus) e a velocidade instantânea do vento (em m/s), a distância total (em km) percorrida pelo vento com relação ao instrumento e as rajadas (em m/s)

Anemômetro

Mede a velocidade do vento (em m/s) e, em alguns tipos, também a direção (em graus). Barógrafo - Registra continuamente a pressão atmosférica em milímetros de mercúrio (mm Hg) ou em milibares (mb)

Barômetro

Mede a pressão atmosférica em coluna de milímetros de mercúrio (mm Hg) e em hectopascal (hPa)

Barógrafo

Registra contínua e automaticamente as variações da pressão atmosférica

Evaporímetro

Mede a evaporação - em mililitro (ml) ou em milímetros de água evaporada - a partir de uma superfície porosa, mantida permanentemente umedecida por água

Evapotranspirômetro

Registra a evapotranspiração

Geotermômetro

Mede a temperatura subterrânea

Geotermógrafo

Mede contínua e automaticamente as variações da temperatura subterrânea

Heliógrafo

Registra a insolação ou a duração do brilho solar, em horas e décimos instrumento de sinalização militar; utilizado no sec. XIX   .

Higrógrafo

Registra a umidade do ar, em valores relativos, expressos em porcentagem (%)

Microbarógrafo

Registra continuamente a pressão atmosférica - em milímetros de mercúrio (mm Hg) ou em hectopascal (hPa), numa escala maior que a do Barógrafo, registrando as menores variações de pressão, o que lhe confere maior precisão.

Piranógrafo

Registra continuamente as variações da intensidade da radiação solar global, em cal.cm­².mm­¹

Piranômetro

Mede a radiação solar global ou difusa, em cal.cm­².mm­¹

Pluviógrafo

Registra a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).

Pluviômetro

mede a quantidade de chuva

Psicrômetro

Mede a umidade relativa do ar - de modo indireto - em porcentagem (%). Compõe-se de dois termômetros idênticos, um denominado termômetro de bulbo seco, e outro com o bulbo envolvido em gaze ou cadarço de algodão mantido constantemente molhado, denominado termômetro de bulboúmido

Tanque Evaporimétrico Classe A

Mede a evaporação - em milímetros (mm) - numa superfície livre de água.

Termógrafo

Registra a temperatura do ar, em graus Celsius (°C)

Termohigrógrafo

Registra, simultaneamente, a temperatura (°C)e a umidade relativa do ar (%)

Termômetros de Máxima e Mínima -

Indicam as temperaturas máxima e mínima do ar (°C), ocorridas no dia

Termômetros de Solo

Indicam as temperaturas do solo, a diversas profundidades, em graus Celsius (°C)

 

 

ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS

A observação da superfície consiste de procedimentos sistemáticos e padronizados, visando à obtenção de informações qualitativas e quantitativas referentes aos parâmetros meteorológicos, capazes de caracterizar plenamente o estado instantâneo da atmosfera. A padronização foi determinada pela OMM, incluindo tipos de equipamentos usados, técnicas de calibração, aferição, ajuste, manuseio e procedimentos observacionais. Além disso, os horários das observações, o tratamento dos dados observados, as correções efetuadas indiretas de outros parâmetros derivados, a transmissão e o uso operacional são igualmente realizados segundo padrões rígidos.

A quantidade e a confiabilidade das operações meteorológicas são propriedades que devem ser visadas pelo sistema de coleta de dados. Para isso, dois pressupostos tornam-se imperativos: a disponibilidade de recursos financeiros e a existência de pessoal técnico-operacional, quantitativa e qualitativamente adequados.

Os dados meteorológicos podem ser obtidos mediante leituras ou registros contínuos, obteníveis dos instrumentos (temperatura, pressão atmosférica, direção e velocidade dos ventos, brilho solar, etc); outros, porém, são identificados pelo próprio observador (a quantidade, altura e o tipo de nuvens, a visibilidade, etc.). Outros dados são estimulados ou derivados dos primeiros (a temperatura do ponto do orvalho, a pressão ao nível do mar, etc.).

As observações meteorológicas são efetuadas em locais tecnicamente escolhidos e preparados para este fim; são as Estações Meteorológicas, podendo ser elas:

Estações sinóticas: são as que realizam observações em horários padronizados internacionalmente, para fins de previsão do tempo. O horário padrão usado é o Tempo Médio de Greenwich – TMG. Sendo assim, todas as observações são efetuadas ao mesmo tempo, independente da localização geográfica da estação. Quando são reunidas em um mapa, todas as observações efetuadas no mesmo TMG denominam-se Carta Sinótica, que constitui um flash do estado atmosférico para toda a área coberta pelas estações.

Estações climatológicas: para fins climatológicos. As principais medem os elementos meteorológicos necessários aos estudos climáticos. As instalações são padronizadas em níveis detalhados, a fim de evitar influências anômalas nas medições.

Estações agrometeorológicas: fornecem informações relacionadas aos elementos meteorológicos e às atividades agrícolas. Para isso, ao lado das observações atmosféricas, são também realizadas observações fenológicas.


Estações meteorológicas aeronáuticas: destinam-se à coleta de informações necessárias à segurança de aeronaves. Instaladas nos grandes aeroportos, fazem inúmeras observações diárias.

Estações especiais: todas as demais estações com qualidades distintas.

 

 

PROTOCOLO DE KYOTO

 

Foi realizado em dezembro de 1997, em Kyoto, no Japão, a terceira conferência das Nações Unidas sobre mudança do clima, com a presença de representantes de mais de 160 países. Teve os seguintes objetivos: a) fixar compromissos de redução e limitação da emissão de dióxido de carbono e outros gases responsáveis pelo efeito estufa, para os países desenvolvidos; b) trazer a possibilidade de utilização de mecanismos de flexibilidade para que os países em desenvolvimento possam atingir os objetivos de redução de gases do efeito estufa.

 

O mercado de CERs - Certificados de Emissões Reduzidas anda em franca expansão no Brasil. Espera-se que os países da UE estabeleçam um acordo paralelo ao protocolo global, assinado em 1997, no Japão. Com isso, o comércio dos CERs junto as nações em desenvolvimento e os critérios acumulados até então estarão assegurados.

O mundo começará a sofrer os efeitos do aquecimento do clima, e tanto consumidores quanto o mercado, darão preferências para empresas que se preocuparem com as questões ambientais

 

Os Maiores Emissores de Carbono

País

Toneladas de carbono em 1990

Percentual de emissão

Posição sobre Kyoto

Estados Unidos

4957022

36,1

não vai validar

Rússia

2388720

17,4

validou

Japão

1173360

8,5

validou

Alemanha

1012443

7,4

validou

Reino Unido

584078

4,3

validou

Canadá

457441

3,3

indeciso

Itália

428941

3,1

validou

Polônia

414930

3

indeciso

França

336536

2,7

em processo de validar

Austrália

288965

2,1

não vai validar

Espanha

260654

1,9

validou

Países Baixos

167600

1,2

em processo de validar

República Checa

169514

1,2

em processo de validar

Romênia

171130

1,2

validou

O Mercado de Carbono

  • 13728306 toneladas de carbono são emitidas por ano pelos 14 países que mais poluem
  • US$10 milhões é o valor mundial estimado do mercado entre US$5 e US$10 é o valor pago hoje pela tonelada
  • são 39 o número de nações industrializadas que precsam reduzir em 5% suas emissões até 2012
  • 300 milhões de toneladas terão de deixar de ser emitidas até 2012