Carlos Eduardo Silva (carlos@cepecs.org.br)

Em 2002, ano internacional do ecoturismo, várias discussões ocorreram sobre os impactos de atividades turística em áreas naturais, entre governo, investidores, ambientalistas e comunidades anfitriãs chegamos a algumas resoluções globais.

O Ecoturismo por si só não garante a preservação da natureza, pois este é apenas uma modalidade de turismo, para tal deve-se criar uma gama de conhecimentos e informações sobre técnicas de mínimo impacto em áreas naturais, esses dados devem ser popularizados entre agências e principalmente entre ecoturistas, criando assim aa chamada prática do ecoturismo responsável.

Devemos também pensar na sustentabilidade das comunidades anfitriãs, pois no momento atual não existe estrutura para recepcionar turistas em áreas naturais, essa estrutura é trazida dos centros urbanos, frustrando as possibilidades de emprego e renda das populações locais. Temos que pensar num ecoturismo interligado com artesanato, extrativismo, cultura e outras manifestações das localidades visitadas.

Com isso, ainda existe muito a se pensar e discutir a respeito de investimentos ecoturísticos, pois erros de planejamento podem acarretar sérios problemas sócio-ambientais. Os vários organismos da sociedade devem votar suas forças para desenvolver instrumentos legais e técnicas de ecoturismo responsável com o intuito de melhorar a relação entre homem e natureza.

(Redação do vestibular de Ecoturismo na CEFET – Aracaju - SE)