PEQUENO GLOSSÁRIO AMBIENTAL
enviado por:
Carlos Eduardo Silva
Diretor Presidente do CePECS (
Abiótico: Componente não-vivo do meio ambiente, como o solo, o ar ou a água.
Aeróbico: Relativo a um organismo que necessita de oxigênio para sobreviver.
Agricultura de "corta e queima": Prática de fazer derrubada de árvores seguida do uso de fogo para preparar a terra para lavoura; após alguns anos, a área é abandonada ou transformada em pastagem, exigindo a mudança das lavouras para nova área de floresta ou capoeira.
Agrotóxico: Pesticida utilizado na agricultura.
Água subterrânea: É a água armazenada nos aqüíferos e no solo abaixo do lençol freático. As águas subterrâneas estão expostas a duas grandes ameaças. A primeira é sua redução, como resultado do consumo excessivo ou superexplotação (uso com proveito econômico). A segunda é a poluição proveniente de vazamentos dos aterros e de outras fontes de substâncias tóxicas, principalmente dos produtos químicos utilizados na agricultura.
Anaeróbico: Organismo que não necessita de oxigênio para sobreviver.
Análise custo-benefício: Método utilizado pelos economistas para determinar a viabilidade de um projeto. Os benefícios financeiros de um projeto são divididos pelo seu custo total durante toda a sua duração. Se o número obtido for superior à unidade, o projeto é considerado válido. Parece ser uma abordagem simples e direta, mas é difícil atribuir um valor monetário a alguns benefícios e custos, como a preservação de uma espécie ou a qualidade do ar.
Aqüífero: Formação geológica que armazena água no subsolo. Os aqüíferos são objeto de acirrados debates em áreas que dependem deles para o fornecimento de água doce. O consumo da água proveniente de um aqüífero por populações urbanas, agricultores e indústrias com freqüência excede a taxa de reposição natural. Baixos níveis dos aqüíferos podem resultar na insuficiência de água, na sua contaminação - devido ao aumento da salinidade e do teor dos diversos minerais nela dissolvidos - e na formação de "sink holes" (depressões no terreno causadas pela superexploração do aqüífero).
Assoreamento: Obstrução de um rio ou canal, por areia ou outro material, tornando os rios rasos e diminuindo as condições de vida para determinadas espécies de peixes, animais etc.
Aterro sanitário: Método de dispor resíduos sólidos, que são compactos e enterrados. Em geral, são escavações forradas com plástico ou argila, os quais possuem um sistema de coleta de "chorume" (líquido que contém substâncias dissolvidas, retiradas de sólidos permeáveis com altos teores de tais substâncias. Por exemplo, os aterros sanitários geram chorume que, com freqüência, está contaminado por substâncias tóxicas e ameaça as águas subterrâneas).
Bacia: Área na qual um rio capta sua água. O termo também é utilizado para descrever as fontes de água de lagos e regiões.
Bactérias: Organismos de uma única célula, algumas espécies sendo parasitas de animais ou vegetais.
Bioacumulação: Processo pelo qual a concentração de pesticidas e de outros produtos químicos aumenta no organismo ao longo do tempo. Essa acumulação ocorre quando a ingestão de uma determinada substância é superior à correspondente taxa de excreção ou metabolização. Ver biomanificação.
Biodegradável: Substância que pode ser decomposta mediante a ação de seres vivos (como bactérias ou microorganismos), formando produtos inócuos, inofensivos.
Biodiversidade: Soma das espécies (animais, vegetais etc) de uma região.
Bioma: (do grego bios, vida + ome, massa) Amplo conjunto de ecossistemas terrestres, caracterizados por tipos fisionômicos semelhantes de vegetação com diferentes tipos climáticos.
Biomanificação: Processo pelo qual a concentração dos pesticidas e outras substâncias aumenta à medida que se movem pela cadeia alimentar. Ver bioacumulação.
Biomassa: Peso total de todos os seres vivos em um determinado ambiente ou em uma amostra. O tempo também é utilizado na descrição de materiais orgânicos que podem ser empregados como combustível – material vegetal seco, lenha, resíduos orgânicos etc.
Biosfera: Toda a zona aérea, terrestre e aquática da superfície da Terra que é ocupada por seres vivos.
Biotecnologia: Técnica de uso e adaptação das propriedades de seres vivos. São exemplos: a fermentação, a produção de antibióticos como a penicilina, obtenção de insulina e métodos de controle biológico.
Camada de ozônio: Camada de gás ozônio situada na estratosfera, a qual filtra a perigosa radiação ultravioleta-B (que está associada ao aumento na freqüência de câncer de pele, cataratas em mamíferos e danos às lavouras). A camada de ozônio diminuiu nas últimas duas décadas, em especial sobre o Hemisfério Sul. Muitos cientistas atribuem a redução da camada de ozônio a um aumento no teor de cloro na atmosfera, resultante da liberação de CFCs (Ver cloro-fluorcarbonos). Outros acreditam que a camada de ozônio flutua de acordo com um ciclo natural de longo prazo. Independentemente da causa, a camada de ozônio sobre a Antártida fica, periodicamente, tão fina que os cientistas criaram a expressão buraco de ozônio.
Carcinógeno: Substância que aumenta a probabilidade de câncer em pessoas que entram em contato com ela. Do ponto de vista técnico, não significa "causadora de câncer", já que as substâncias carcinógenas não causam câncer em todos os indivíduos a elas expostos, só aos que têm tendência em desenvolver a doença.
Chumbo: Metal pesado mais comum. É muito tóxico para os seres humanos e a maioria dos animais. A exposição ao chumbo pode interferir na atividade do sistema nervoso e na formação das células vermelhas do sangue (hemácias), inibindo a transferência de oxigênio ao organismo. O uso de tubulações de chumbo constitui uma grande ameaça à saúde pública. Acredita-se que a exposição ao chumbo também inibe o desenvolvimento intelectual das crianças.
Chuva ácida: Precipitação (chuva) com PH inferior ao normal. Precipitação ácida seria, de fato, o termo mais preciso pois a neve, o granizo e a mistura de chuva com neve também podem ser ácidos. A precipitação normal é apenas ligeiramente ácida. Já a ácida é causada por emissões de enxofre e óxidos de nitrogênio na queima de combustíveis fósseis. Os óxidos de nitrogênio reagem na atmosfera, produzindo ácido nítrico (HNO3), óxidos de enxofre e ácido sulfúrico (H2SO4). A chuva ácida pode prejudicar a reprodução dos animais aquáticos, causar danos às plantações, construções e automóveis, entre tantos outros efeitos nocivos.
Ciclo de nutriente: Rota do nutriente através do ecossistema, desde sua assimilação pelos organismos até sua liberação por decomposição ou evapotranspiração.
Ciclo hidrológico: Movimento da água através do ecossistema. O ciclo depende da capacidade da água de estar presente nas formas líquidas e gasosa. O ciclo tem quatro fases: evaporação, condensação, precipitação e deflúvio.
Clorofluorcarbonos/CFCs: Gases inertes fabricados para uso em sistemas de ar condicionado e refrigeração e como solventes industriais. Quando liberados, os CFCs migram à atmosfera superior, onde destroem a camada de ozônio que protege a Terra.
Coliforme fecal: Tipo de bactéria normalmente presente no intestino grosso dos mamíferos. Quando presente na água, no solo, ou nos alimentos, serve como indicador de contaminação fecal por animais ou seres humanos. Sua ingestão pode causar doença e morte.
Combustíveis fósseis: Principal fonte de energia nas sociedades modernas, esses combustíveis, que têm como base o carbono, são constituídos pelos restos orgânicos de organismos fossilizados. O carvão de pedra e o petróleo são os dois principais combustíveis fósseis. O gás natural é uma subcategoria do petróleo, já que é gerado durante a formação do petróleo.
Consangüinidade: Cruzamento entre parentes de sangue. Essa prática favorece o enfraquecimento das raças.
Conservação: Sistema flexível ou conjunto de diretrizes planejadas para o manejo e utilização sustentada dos recursos naturais, a um nível ótimo de rendimento e preservação da diversidade biológica. Manutenção de áreas naturais preservadas por meio de um conjunto de normas e critérios científicos e legais. Pode ser classificado também como manejo dos recursos naturais de forma a conseguir alta qualidade de vida humana sustentada.
Contaminante: Qualquer substância presente num ambiente ao qual não pertença, que cause problemas estéticos e de risco à saúde. Em geral, divide-se entre contaminantes físicos e químicos.
Conversão de dívida: Acordo financeiro pelo qual uma determinada parte da dívida externa de um país é perdoada se o país concordar em preservar suas áreas naturais. Em geral, essas conversões são efetuadas em associação com um grupo independente, como uma organização ambientalista.
Corte raso: Derrubada total da vegetação, desmatamento.
Corredor de fauna: Área que permite o trânsito de animais silvestres entre blocos de florestas.
Deflúvio: Escoamento superficial da água. Aproximadamente um sexto da precipitação numa determinada área escoa como deflúvio. O restante evapora ou penetra no solo. Os deflúvios agrícolas e das estradas podem ser uma importante fonte de poluição de água.
Degradação ambiental: Destruição do ambiente natural ou artificial, causando o desaparecimento das características originais de um determinado local.
Desenvolvimento sustentável: Teoria segundo a qual o bem estar da humanidade depende da conservação dos recursos naturais. Em outras palavras, o desenvolvimento sustentado permite o progresso para atender às necessidades do presente, mas sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender às suas próprias necessidades.
Desertificação: Processo de transformação de terras não-desérticas em deserto, como resultado, em geral, de pastagem excessiva, exaustão da matéria orgânica, uso excessivo das águas subterrâneas, mudança nos padrões de precipitação etc.
Desmatamento: Perda de florestas como resultado de atividades madeireiras, agropecuárias, de mineração, ou de construção de estradas. O desmatamento pode causar erosão do solo, processos de assoreamento e perda de biodiversidade e de habitats essenciais.
Ecossistema: Determinada região, grande ou pequena, incluindo todos os organismos vivos que a ela pertencem. Em geral, são considerados ecossistemas aquelas regiões em que os organismos vivos possuem um relacionamento relativamente estável.
Efeito estufa: Processo pelo qual determinados gases, principalmente o dióxido de carbono e o vapor d’água, retêm parte do calor do sol e refletem-no para a Terra. Os gases deixam passar a energia do sol de onda curta, mas absorvem a energia de onda mais longa impedindo, portanto, que o calor do sol seja refletido para o espaço. Sem esse processo natural, a Terra seria consideravelmente mais fria do que é e não poderia sustentar a vida. Muitos cientistas estão preocupados com o aumento, nos últimos anos, das concentrações atmosféricas dos gases que provocam o efeito estufa, pois receiam que as temperaturas médias da terra aumentem como resultado desse fenômeno. A maioria dos pesquisadores concorda que está ocorrendo um aquecimento global, embora haja incerteza quanto à taxa de aquecimento e sua magnitude. Entre os "gases do efeito estufa", além do CO2, estão o metano, o óxido nitroso e os CFCs.
Efluente: Qualquer resíduo despejado no meio ambiente. Nem todos os efluentes causam poluição, mas toda poluição é proveniente de efluentes.
Endêmico: Espécies que ocorrem naturalmente numa área limitada, restrita (por exemplo, os pandas são animais endêmicos da China).
Equilíbrio ecológico: Equilíbrio de relações entre seres vivos e o meio ambiente (solos, rochas, corpos d'água e fatores climáticos) de uma região.
Erosão: Desgaste do solo devido ao vento, às chuvas ou a outras forças da natureza. A erosão pode ser acelerada pela agricultura, excesso de pastagem, atividade madeireira e construção de estradas.
Esgoto: Resíduos líquidos, incluindo dejetos humanos e águas servidas.
Espécie: A unidade da classificação taxonômica para as plantas e os animais; uma população de indivíduos similares nas suas características estruturais e funcionais.
Estuário: Foz de um rio ou baía, onde se misturam a água doce do rio e a água salgada do mar.
Eutrofização: Processo pelo qual um corpo de água adquire uma alta concentração de nutrientes, especialmente fosfatos e nitratos, que geralmente promovem o crescimentos excessivos de algas. À medida que as algas morrem e se decompõem, altos níveis de matéria orgânica e organismos em decomposição esgotam o oxigênio disponível na água, provocando a morte de outros organismos, como os peixes. A eutrofização é um processo natural, de envelhecimento lento, para o corpo de água, mas a atividade humana acelera muito o processo.
Evapotranspiração: Quantidade de água liberada do solo e de corpos d’água (evaporação) e também a proveniente de organismos vivos (transpiração). Ou seja, todo o vapor d’água naturalmente liberado num determinado local, por meio de processos físicos e biológicos.
Explotação: Exploração com fins comerciais, especialmente de recursos naturais.
Extração de madeira: Ato de colher seletivamente árvores.
Fauna: Conjunto de animais próprios de uma região.
Fertilidade: Qualidade de fértil. Terra rica em minerais e outras características necessárias à boa produção.
Fitotóxico: Venenoso ou nocivo às plantas. Os herbicidas são feitos de compostos fitotóxicos.
Fixação do nitrogênio: Conversão do nitrogênio atmosférico inorgânico em uma forma orgânica de nitrogênio, o amoníaco. A conversão é feita por vários microorganismos, especialmente certas bactérias e cianobactérias encontradas no solo e bactérias presentes nos nódulos das raízes das plantas leguminosas (como alfafa, trevo, tremoço, ervilhas e feijões). O amoníaco formado pode ser usado diretamente pelas plantas ou pode sofrer nitrificação. O termo também descreve os processos químicos usados na manufatura dos fertilizantes.
Flora: Conjunto de plantas de uma determinada região.
Floração das algas: Fenômeno em que o aumento do número de algas, num corpo d’água, interfere em outras formas de vida devido, principalmente, ao consumo do O2 dissolvido na água. Esse fenômeno pode ser causado pela eutrofização. A floração das algas também pode ser denominada "boom de algas".
Fungos: Organismos que se apresentam sob várias formas, como mofo, orelha de pau, algumas espécies sendo parasitas de plantas ou animais.
Habitat: Lugar onde um animal ou planta vive ou se desenvolve normalmente, geralmente diferenciado por características físicas ou por plantas dominantes. São habitats os desertos, os lagos e as florestas.
Hipótese Gaia: Teoria de que a Terra e sua atmosfera funcionam como um organismo auto-regulador. A hipótese utiliza o nome da deusa grega da terra. Alguns acreditam que esta teoria aponta para a fragilidade essencial da Terra e os perigos dos distúrbios causados pelo homem no meio ambiente. Outros proponentes da Hipótese Gaia enfatizam a interdependência do homem com os solos, os oceanos, as florestas, a biomassa etc. Um terceiro grupo argumenta que, por ser a Terra um organismo auto-regulador, ela poderá adaptar-se às mudanças causadas pelo homem.
Impacto ambiental: Toda a ação ou atividade natural ou atrófica do homem que produz alterações bruscas em todo o meio ambiente ou apenas em alguns de seus componentes.
Inimigos naturais: Espécies que se alimentam de outras na natureza.
Insetívoros: Animais que se alimentam de insetos.
Lençol freático (lençol de água subterrâneo): Parte da água que cai no solo, decorrente das chuvas, infiltrando-se na terra até o ponto em que alcança a camada de rocha impermeável, formando assim os lençóis d'água.
Manejo florestal: Modo de exploração da floresta observando-se os critérios técnicos e legais que visam assegurar a sustentabilidade da atividade e a conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas.
Mercúrio: Elemento metálico líquido, venenoso, pesado. O mercúrio é um solvente para a maioria dos metais, produzindo amálgamas. É usado em termômetros, barômetros, comutadores de luz, tintas e baterias. Uma vez no ambiente, o mercúrio persiste e se concentra na medida em que sobre na escala alimentar atingindo níveis especialmente altos nos peixes e crustáceos. A exposição prolongada ao mercúrio, por inalação ou por ingestão, pode prejudicar o sistema nervoso central.
Metais pesados: Metais com números atômicos de médios a altos, como o cobre, o cádmio, a prata, o arsênico, o cromo e o mercúrio, e que são tóxicos em concentrações relativamente baixas. Persistem no ambiente e podem se acumular em níveis que interrompem o crescimento das plantas e interferem na vida animal. Os detritos de atividades mineradoras e industriais e o lodo de esgoto são fontes de concentração de metais pesados potencialmente prejudiciais.
Microorganismos: São os conhecidos micróbios. Animais e vegetais de tamanho microscópico que vivem em toda natureza, no ar, na água, em outros seres vivos e no solo.
Monocultura: Cultura de uma só espécie e em larga escala, ocupando grandes áreas de terra.
Mutagênico: Substância que altera a composição genética de um organismo, mudando as características da sua prole. As mutações podem ser repassadas à terceira geração, ou seja, aos filhos dos filhos. Ver teratogênico.
Neurotoxina: Substância que causa lesões ou destrói o tecido nervoso. Muitos inseticidas funcionam como neurotoxinas. Uma vez que a estrutura nervosa é relativamente similar em todos os animais, tais inseticidas são potencialmente perigosos a outros animais, inclusive aos seres humanos.
Nicho: Papel funcional de uma espécie (em uma comunidade ou em um habitat) que fornece as condições necessárias a um determinado organismo.
Nível natural: Nível normal de um determinado elemento ou composto em um determinado ambiente. O nível é medido com o objetivo de determinar a exposição presente e obter um valor natural no qual basear futuras mensurações. Como exemplo, pode-se citar o nível natural de radioatividade.
ONG: Abreviatura de organização não-governamental. Organizações voluntárias, sem fins lucrativos, não afiliadas a nenhuma organização do governo.
Ozônio: Gás azulado, constituído por três átomos de oxigênio (O3). Na terra, o ozônio é formado pela reação do oxigênio com os poluentes do ar urbano, quando expostos à luz solar. Na estratosfera, o ozônio é criado quando as moléculas de oxigênio são divididas pela luz solar.
Perenes: Culturas de ciclo longo que permanecem por vários anos em formação e ou produção.
Pesticida: Produto químico utilizado para matar pragas, especialmente insetos e roedores. Esta categoria inclui inseticidas, herbicidas, fungicidas e raticidas.
PH: Medida da condição ácida ou alcalina de uma solução química. O PH varia numa escala de 0 a 14, sendo 0 a condição mais ácida e 14, a mais alcalina. Uma solução com PH de 7,0 é neutra. O PH indica quantos átomos de hidrogênio há num líquido.
Poluição de fonte não-pontual: Poluição de fontes difusas, como o deflúvio, a deposição aérea ou a agricultura.
Poluição de fonte pontual: Qualquer poluição derivada de uma fonte fixa, como um cano ou uma chaminé. Em geral, refere-se à poluição da água.
Poluição do ar: Introdução de contaminantes no ar. Os poluentes do ar dividem-se em quatro categorias principais: aerossóis (gotículas de líquido suficientemente pequenas para estarem em suspensão no ar), partículas (cinzas, poeira e outros pequenos pedaços de matéria sólida flutuando no ar), radiação e gases. Os quatro principais tipos de gases poluentes são o monóxido de carbono (CO), os óxidos de nitrogênio, os óxidos de enxofre e os compostos orgânicos voláteis.
Poluição térmica: Aumento prejudicial na temperatura da água decorrente, com freqüência, da liberação de água aquecida utilizada no arrefecimento das usinas geradoras de eletricidade. A poluição térmica é danosa, em especial, para a vida aquática.
Porosididade: Espaço entre partículas de solo que permite a passagem de ar e água.
Radônio: Gás radioativo invisível que ocorre na natureza. Torna-se um problema ambiental quando vaza de fontes naturais no solo para dentro das casas, onde pode ser inalado. As substâncias resultantes da decomposição do radônio, denominados filhas de radônio, podem causar câncer do pulmão.
Reciclagem: Reutilização dos recursos, especialmente os não-renováveis, por meio de recuperação de detritos, reconcentração e reprocessamento para uso.
Reflorestamento: Replantio de florestas devastadas ou de áreas devolutas.
Resíduos biológicos perigosos: Material humano ou animal que pode transmitir substâncias prejudiciais ao meio ambiente. Incluem fezes, secreções, hemoderivados (vindos do sangue), ataduras e outros materiais. Os hospitais produzem grande quantidade de resíduos biológicos perigosos.
Resíduo perigoso: Resíduo líquido ou sólido que ameaça a segurança ou a saúde da população e/ou do meio ambiente.
Revolução Verde: Pacote tecnológico desenvolvido por cientistas americanos. Incluiu o uso de sementes melhoradas e uso intensivo de insumos (adubos, agrotóxicos etc).
Salinização: Degradação de terras férteis causadas pelo sal. A salinização das terras agrícolas é comum em áreas que dependem de irrigação: a evaporação superficial retira sais do solo e das pedras no subsolo, sendo que a redução das águas subterrâneas aumenta o percentual de minerais e sais na água armazenada.
Sedimentação: Acúmulo de solo e/ou partículas minerais no leito de um corpo d’água. Em geral, esse acúmulo é causado pela erosão de solos próximos ou pelo movimento vagaroso de um corpo d’água como ocorre quando um rio é represado para formar um reservatório.
Silvicultura: Cultivo de certos tipos de árvores para fins comerciais, como lenha ou fabricação de papel.
Toxicidade: Capacidade de uma substância de causar envenenamento ou morte.
Unidade de conservação: Espaço ambiental e seus recursos ambientais incluindo as águas jurisdicionais. Possui características naturais relevantes e é legalmente instituído pelo Poder Público com objetivos de conservação. Possui limites definidos e existe sob o regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.