CO-PROCESSAMENTO
Lucilene
Patrícia
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... além de
diversos materiais contaminados, tais como:
-
areias e terras;
-
Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
-
Solventes;
-
Serragens;
-
Papéis;
-
Embalagens.
Quais Resíduos que não podem ser
Co-processados.
Em virtude
da legislação vigente ou por aspectos inerentes à tecnologia, alguns tipos de
resíduos não são adequados para destinação final através do co-processamento,
tais como:
1) Resíduos hospitalares
não-tratados;
2) Lixo doméstico ou
urbano não-classificado;
3) Materiais
radioativos;
4) Materiais explosivos;
5) Fossas orgânicas;
6) Pilhas e baterias;
7) Resíduos com altos
teores de cloro ou metais pesados;
8) Pesticidas;
9) Ascaréis,
entre outros.
Co-processamento no Brasil:
Das 47 fábricas integradas (com fornos)
instaladas no Brasil, 36 estão licenciadas para co-processar resíduos. Essas 36
fábricas representam mais de 80% da produção nacional de clínquer.
O Brasil gera cerca de 2,7 milhões de toneladas de resíduos perigosos de
diversos segmentos da indústria (siderúrgica, petroquímica, automobilística, de
alumínio, tintas, embalagens, papel e pneumáticos) por ano, das quais
co-processa, anualmente, cerca de 800 mil toneladas. Somente em 2006, foram
eliminadas em fornos de cimento aproximadamente 100 mil toneladas de pneus
velhos, correspondentes a cerca de 20 milhões de
unidades.
O co-processamento oferece diversas vantagens:
·
contribuição à saúde pública, por exemplo, no combate aos focos de
dengue (com a destruição de pneus velhos).
·
Estudo de caso: Utilização
do pneu como combustível alternativo (Co-processamento)
No Brasil, existem dois destinos para os pneus fora de uso:
• Servir como combustível alternativo ao coque
de petróleo nos fornos de cimenteiras;
• Ser triturado, separando o aço e dando origem
à pisos industriais, dutos pluviais,etc.
De forma inovadora e criativa, a indústria que usa o pó de borracha de pneus
inservíveis como insumo, criou produtos bastante positivos como concreto com chip
de pneu, a
cerâmica a base de pó de borracha e até a “madeira” de borracha,
dentre
outros. O pó de borracha pode ser também adicionado ao asfalto, aumentando
sua vida útil
e reduzindo os ruídos de atrito com os pneus dos veículos.