02/02/05
Exposição de répteis
Até o próximo dia 20 de fevereiro está
sendo realizada no Shopping La Plage, Guarujá, uma
exposição de répteis vivos de aproximadamente 40
espécies, onde são ministradas
palestras com biólogos e outros
profissionais. O evento, que tem caráter educacional,
convida alunos da rede de ensino de Santos para participar. As
escolas interessadas deverão entrar em contato pelo telefone: (11) 9631 –
9061, com Adilson. O preço do ingresso da exposição é de R$5,00.
Reservatórios de água do Rio não estão em operação
Dos dez reservatórios construídos pelo governo do Estado do Rio de
Janeiro como parte do programa de
despoluição da Baía de Guanabara, com
financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),
apenas um está em operação. Alguns, como o do Parque Fluminense, nunca
receberam água e, segundo vizinhos, já começam a apresentar rachaduras. O
custo das obras de abastecimento é de US$ 204
milhões (R$ 550 milhões). O programa de despoluição, que
completará dez anos depois de amanhã, é na verdade um
grande projeto de saneamento, a um
custo de US$ 1,04 bilhão (R$ 2,8 bilhões). Depois de
gastar R$ 2,3 bilhões (80% dos recursos), o Estado trata
apenas 25% de todo o esgoto despejado na baía. A meta era chegar a
58% em 1999.
Reciclagem de radiografias
A grande maioria das pessoas guarda radiografias velhas
em casa, que são chapas de acetato. Porém, poucos sabem que elas
fazem parte de um mercado bastante competitivo. Para se
ter uma idéia do volume que esse tipo de resíduo dos serviços
de saúde representa na sociedade, basta dizer que um único hospital
da Baixada Santista gera, todo mês, mais de cinco
mil exames; sem contar todas as unidades
de saúde, pública e privadas da região. A outra fica
por conta das indústrias, pois elas também utilizam esse artifício,
tal como as gamagrafias, técnica usada para uma melhor
análise de processos de soldagem, por exemplo. Todas essas chapas
poderiam ir para o lixo. Cada quilo de
radiografias, equivalente a cerca de 40 exames, vale hoje
cerca de R$2,50 (sem o custo de frete) no mercado de reciclagem. As
chapas radiográficas são recicláveis e reaproveitáveis. Tudo graças à
prata contida nelas. Esse metal é parte importante no processo de fixação das
imagens. Nas indústrias recicladoras, ele é retirado da chapa e dos
produtos químicos usados na revelação. Em seguida, é
revendido para diversos fins. (jornal A Tribuna – Ciência & Meio Ambiente).
Águas termais movimentam negócios
As fontes de águas termais do município de Rio Quente foram descobertas por
Bartolomeu Bueno da Silva, em 1722. Os
bandeirantes acreditavam terem encontrado um verdadeiro
tesouro. Dizia-se que as águas provenientes das camadas profundas
do subsolo, quando afloravam à superfície, continham
propriedades terapêuticas que podiam curar diversos males, como
infecções, alergias e reumatismo. Várias versões foram
criadas sobre a formação das águas termais de Rio
Quente. Uma das mais conhecidas é a de que teria existido
um vulcão, extinto há milhões de anos, em cuja cratera a água da
chuva se infiltraria, aquecendo-se a grandes profundidades. Sabe-se
hoje, porém, que o fenômeno das águas
quentes decorre de características geológicas e
topográficas peculiares. A água das chuvas entra nas fissuras das
rochas e infiltra-se no solo. Ali, a
água é aquecida a altas temperaturas, ganha
pressão e retorna à superfície. A fama das águas
medicinais percorreu o tempo e dois séculos
depois, em 1922, o médico mineiro Ciro Palmerston comprou a fazenda que hoje
abriga o resort. Em 1964 foi criada a Estância Thermas
Pousada do Rio Quente. Em 1979, os grupos Algar, de Uberlândia,
e Gebepar, de Goiânia, adquiriram o
controle acionário da companhia. Posicionando-se como um diferencial em
hotelaria, a Pousada do Rio Quente logo se destacou no mercado. Mas só em 2003,
passou a ser chamada de Rio Quente Resorts.
Ibama divulga análise de terminal
O resultado da visita que técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fizeram à área onde
deverá ser instalado o Terminal Portuário da Embraport será divulgado em duas
semanas. Conforme a assessoria de imprensa do órgão, a avaliação
para liberação do empreendimento será informada após audiência pública em
Santos. As análises farão parte do licenciamento
ambiental do terreno. Além disso, as
informações contidas no EIA-Rima e o resultado
obtido com a audiência, marcada para o próximo dia 15, serão
incorporados ao processo. O encontro ocorrerá no auditório da
Universidade Católica de Santos, na Rua Carvalhode Mendonça, 144, Vila Mathias,
Santos.
Projeto do São Francisco prevê assentamentos
O Ministério do Desenvolvimento
Agrário vai concluir em breve um
levantamento sobre a situação fundiária de 310 mil hectares de
terras que ficam às margens dos canais que serão construídos no projeto
de Integração do Rio São Francisco às bacias do
Nordeste Setentrional, obra conhecida como transposição do Rio São
Francisco. A área foi declarada de utilidade pública, para fins de
desapropriação, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O
governo prepara-se para lançar os editais do projeto, orçado em
R$4,5 bilhões, em meados de fevereiro, segundo informa a Agência Brasil.
A iniciativa do levantamento fundiário e dos assentamentos visa a
responder aos críticos da transposição, que
apontam os grandes proprietários de terras como
beneficiários do projeto, mediante acesso à
água para irrigação.
Novos imóveis terão que guardar água da chuva
Uma resolução em conjunto das secretarias municipais de Urbanismo,
Governo e Obras torna obrigatória a construção de reservatórios que armazenem
águas pluviais para fins não potáveis nos
empreendimentos novos, públicos ou privados. Os reservatórios serão
obrigatórios nos novos imóveis com mais de 500 metros quadrados
de área impermeável. O objetivo da nova regra é a economia
no consumo de água e a prevenção de inundações na cidade. A lei
obriga a construção de dois tipos de
reservatórios: um para retardodestinado ao acúmulo de água pluvial,
que depois será despejada na rede de drenagem da cidade.
E outro para a reutilização da água para fins não
potáveis, como limpeza de calçadas, de automóveis e para regar jardins.
Os reservatórios deverão ser equipados com material que filtre folhas, pedaçosde
madeira, restos de papel e corpos de pequenos animais, por exemplo.
A seca ao lado da caixa d'água
Dizem que depois da tempestade vem a bonança. Mas, pelos caminhos tortos do
Programa de Despoluição da Baía de
Guanabara, as duas costumam chegar juntas ao Parque Fluminense, em Duque
de Caxias, na Baixada. Explica-se: a água que cai do céu é uma dádiva
para os 60 mil moradores que sofrem com o problema crônico
das torneiras secas. Não devem ser os únicos, mas o que torna o
drama singular é o fato de eles serem vizinhos de uma caixa d'água de dez
milhões de litros, erguida há sete anos com dinheiro da despoluição. Dos dez
reservatórios construídos com financiamento do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) - oito na Baixada e dois em São Gonçalo – apenas um
está em operação: o de Belford Roxo, com dez milhões de litros. Alguns,
como o do Parque Fluminense, nunca receberam água e, segundo
vizinhos, já começam a apresentar rachaduras. O
custo das obras de abastecimento, incluindo a duplicação da adutora
da Baixada, vai a US$ 204 milhões (R$ 550
milhões).
Fortes chuvas sobem o nível das represas de São Paulo
As fortes e constantes chuvas deste verão
descartam a possibilidade de racionamento neste ano. No
ano passado, o sistema Cantareira estava com apenas 25% de sua capacidade, que
hoje chega a 45%. Já o Guarapiranga subiu de 27,2% para 78%. "As
pessoas precisam continuar a economizar", alertou o superintendente da
Sabesp, Hélio Castro.