15/02/05
Governador anuncia verba para ecoturismo
O Governo do Estado de São Paulo finaliza assinatura de um financiamento de
US$ 20 milhões do Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) para implementar projetos de ecoturismo. O
governador Geraldo Alckmin anunciou a novidade durante evento
que comemorou ontem o aniversário de 109 anos do parlamento Estadual Alberto
Lfgren, mais conhecido como Horto Florestal, na zona norte da Capital. Os
recursos serão direcionados para o Litoral Sul e Vale do
Ribeira e terão foco na preservação
de áreas ambientais. O empréstimo também servirá para
contratação de guias e guardas florestais. Alckmin também
entregou dois caminhões e 22 automóveis,
que serão destinados ao Parque Estadual da
Serra do Mar, em convênio entre os governos do
Estado e da Alemanha, no âmbito do Programa
Nacional de Preservação da Mata Atlântica.
Queimadas no Brasil prejudicam o clima do Planeta
O Protocolo de Kyoto, primeiro tratado global
sobre meio ambiente, com poder legal de estabelecer um
limite para a emissão de gases por países industrializados,
entrará em vigor na quarta-feira. Trata-se
de um documento político-científico, destinado a estabilizar o
clima do Planeta.O Brasil tem uma parcela importante
dessa responsabilidade, uma vez que contribui para aumentar a poluição
com queimadas e desmatamentos. O Brasil apresenta um quadro de
emissão de gases do efeito estufa diferente do dos países ricos. Enquanto
nas nações mais industrializadas as emissões provêm de queima de
combustíveis nos motores de carros e indústrias, no Brasil o maior
problema são as queimadas e o desmatamento. Os números oficiais mais recentes
são de 1994, apresentados no fim do ano passado, como parte dos compromissos
brasileiros na Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudanças do Clima. As emissões são relatadas individualmente
para cada gás: 1,03 bilhão de toneladas de CO²; 13,2 milhões de toneladas
de metano CH4 e 550 mil toneladas de óxido nitroso N²O. Elas
representam 3% das emissões globais de gases-estufa.
Amazônia, floresta mais devastada do Planeta
A Amazônia, com seus 4 milhões de quilômetros quadrados
de floresta, dos quais 24 mil foram desmatados só no
ano passado, é o centro do problema brasileiro de
gases-estufa. A Amazônia é um grande estoque de carbono
estável que, se cortado e queimado, contribuirá significativamente
para o efeito estufa. Para se ter uma
idéia, o estoque retido na floresta é equivalente a dez
anos de emissões globais de gases do efeito estufa, afirma
o pesquisador Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
(Ipam). No setor de energia, o Brasil é
beneficiado pela sua matriz energética limpa, dependente
principalmente de hidrelétricas, com emissões praticamente
nulas. Com relação ao metano, 68% das emissões em 1994 foram
provenientes da chamada fermentação entérica de gado bovino.
Ipiranga é a primeira a lançar resinas de polietileno
No limite de sua capacidade de produção por conta
da limitada oferta de insumos, a Ipiranga Petroquímica (IPQ)
concentra suas atenções em resinas especiais para garantir
maior rentabilidade. A companhia será a primeira empresa a
lançar no Brasil resinas de polietileno da classe PE 100, que apresentam
maior resistência para utilização em tubulações de gás, água e esgoto.
Carvão devastador
A produção de carvão vegetal no Brasil em 2004 consumiu cerca de 20 milhões
de metros de carvão. Segundo dados do setor, cerca de 50% desse carvão
foi extraído de matas nativas, quase na
totalidade das regiões de cerrado. Estima-se que uma área em torno
de 500.000 há/ano de vegetação de cerrado esteja sendo
destruída anualmente para alimentar, com carvão, fábricas, olarias
e pequenos comércios ou até atividades de lazer, como os churrascos de
final de semana. A mesma quantidade carvão poderia ser obtida numa área de
reflorestamento de eucalipto de no máximo 150.000 há/ano. Enquanto não se
planta para o suprimento do mercado, continua a
devastação de nosso patrimônio natural. (jornal a Tribuna – Ciência & Meio
Ambiente).
Cresce procura por alimentos mais saudáveis
Alimentos considerados mais saudáveis estão em alta no mundo
todo, revela pesquisa realizada em 59 países pela
consultoria AC Nielsen. A venda de alimentos e bebidas no mundo
teve aumento de 4% (7% no Brasil) no período de doze meses encerrado
em julho de 2004 em relação ao anterior. Os itens mais procurados
foram bebidas à base de soja, como sucos e leites, com aumento
de vendas de 31% no mundo e 19% no Brasil. Em relação à receita com vendas
de iogurtes líquidos, no Brasil foi constatada alta de 7% de agosto de
2003 a julho de 2004 sobre o período anterior. No mundo, a elevação foi bem
maior, 19%. A análise engloba 59 países, responsáveis por 93% do PIB do globo e
onde estão 77% da população.
Tecnologia reduz consumo de água
A crescente escassez de água no Planeta e o
conseqüente aumento do seu custo exige novas soluções para a construção
civil. No Brasil, há cerca de quatro anos, grandes edifícios
começaram a ser projetados com sistema de esgotos a vácuo, que exigem
quantidade menor de água e utilizam estruturas mais leves
e resistentes, em PVC, que podem ser
colocadas a uma profundidade de apenas 1,2 metro. A Rede de esgoto
a vácuo utiliza menos da metade da água necessária nas descargas de uma rede
convencional.
Governo quer restrições a motos no trânsito
O Governo Federal deve fazer uma nova
tentativa de obrigar as motos a circular nas faixas de
rolamento dos automóveis. Essa exigência chegou a constar do projeto
original do Código de Trânsito Brasileiro, em vigor desde
janeiro de 1998, mas acabou vetada, na época, pelo
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O
presidente do Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran), Ailton Brasiliense, diz que
a restrição deve estabelecer distâncias mínimas laterais e frontais
dos veículos. A medida é para evitar que as motos circulem nos corredores
estreitos entre os autos, prática comum entre os motoboys.
Maioria de fabricantes de eletrodomésticos usa Selo Ruído
A técnica da Diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental Elisa
Santos e fiscais da gerência do Ibama no Distrito Federal
foram ao comércio, na última semana, verificar se
o Selo Ruído está sendo realmente usado em eletrodomésticos.
O uso do selo é obrigatório por resolução do
Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) em
todos os aparelhos domésticos, nacionais ou importados, que gerem ruído
quando funcionam, como secadores de cabelos, liquidificadores
e aspiradores de pó. Os fabricantes e importadores
destes aparelhos devem solicitar autorização para uso do Selo junto ao Ibama e
afixá-lo nas embalagens de seus produtos para informar aos consumidores
o nível de potência sonora emitido pelo aparelho. A equipe visitou
três supermercados em Brasília (DF). Em uma das lojas visitadas, os fiscais
analisaram cinco marcas de liquidificadores
(Mallory, Mondial Super Power, Britânia, Arno e Walita). Todas tinham o
selo nas embalagens. Das cinco marcas de secadores de
cabelos, apenas a Revlon do Importador Helen of Troy do Brasil
Ltda, não usava o selo. Os das marcas Tany, Arno, Black & Decker, Britânia
atendiam à exigência.