Tecnologia na agricultura
À medida que as pessoas de países em desenvolvimento orientem seus interesses por uma dieta variada e de qualidade nutricional, como conseqüência das opções de escolha e de poder aquisitivo, haverá necessidade de grande incremento na produção de carne, frutas e vegetais. Mas o fenômeno é global. Espera-se da China, por exemplo, um crescimento anual de dois dígitos no consumo de carne. As projeções apontam também para uma duplicação da demanda de carne nos países em desenvolvimento para os próximos 23 anos. O Banco Mundial estima que 90% do crescimento na produção de alimentos sairão das áreas agricultáveis dos países em desenvolvimento, o que se traduz em um desafio tecnológico cada vez maior, visto que, em 1960, era necessário 1 hectare de terra cultivável para alimentar duas pessoas e a estimativa para 2025 é a de que a mesma área terá de suprir as necessidades de cinco pessoas. Segundo o Pai da revolução verde e ganhador do Nobel da Paz, Norman Borlaug, ele afirma que devemos à tecnologia agrícola a possibilidade de suprir com alimentos o mundo. O diagnóstico de Borlaug é válido com o resposta a uma pergunta-chave: como a produção agrícola pode crescer e suprir a demanda obedecendo à exigência do desenvolvimento sustentável, que impõe uma conjuntura equilibrada em termos ambientais, sociais e econômicos? Isso significa produzir sob parâmetros de preservação de florestas, de habitat de vida animal selvagem e das condições ideais de solo, somente possíveis com o incremento da produtividade por hectare cultivado. Nesse contexto, situa-se a indústria brasileira de produtos fitossanitários, convocada a cumprir um papel essencial por representar o esteio-mor na defesa de nossa produção agrícola.

Serra do Mar em observação
Uma equipe de profissionais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que reúne engenheiros, geólogos, geógrafos e tecnólogos, acompanha cada movimento do maciço rochoso da Serra do Mar pelo Sistema Anchieta/Imigrantes (SAI), pois ele se move a cada dia. Não tão rapidamente quanto os carros, mas os centímetros deslocados implicam em riscos que essas pessoas querem prevenir. Para isso, desde dezembro de 2002, época em que foi oficializado, com o apoio do Departamento de Águas e Energia do Estado (DAE) e da Metron Computadores, o Núcleo de Monitoramento de Riscos Geológicos (Nurg) do instituto realiza o acompanhamento das áreas de risco e das chuvas que atingem a Serra do mar. Além do acompanhamento das áreas de risco, o Nurg ainda desenvolve um projeto com a Petrobras para acompanhar os dutos que descem pela Serra.

Ibama aprova a retirada da draga no Parque Prainha
O Ibama se posicionou favorável à retirada da draga que encalhou há vários anos no parque Prainha, em São Vicente. A manifestação do órgão federal foi solicitada pela Promotoria Pública do Município, que acolheu a denúncia do advogado Ricardo Duran. O Ministério Público (MP) aguarda um parecer da Prefeitura quanto à remoção da draga, que reapareceu há cerca de cinco meses, devido à ação da maré. O documento foi emitido pelo Escritório Regional do Ibama da Baixada Santista. Nele, a técnica ambiental Sandra Pellegrini informa que, com a ligação da Ilha de São Vicente e a Ilha Porchat, o local começou a sofrer várias interferências de ordens geográfica e ambiental; porém, o meio ambiente não foi prejudicado.

Programa de controle de fontes de poluição entra em nova fase
O presidente da Cetesb, Rubens Lara, anuncia hoje, às 10 horas, na Câmara de Cubatão, o início da segunda fase do Programa de Controle das Fontes de Poluição existentes na cidade, com a utilização de instrumentos mais sofisticados de análise e controle, entre eles o monitoramento com vigilância on-line de chaminés (bocas de saídas dos efluentes) de indústrias. Outra medida importante será o monitoramento das águas a montante e jusante das fábricas nos riso Cubatão, Mogi, Perequê, Piaçaguera e Pilões. A exposição contará com a presença do secretário estadual de Meio Ambiente, José Goldenberg. Há 21 anos, a Cetesb lançou a primeira fase do Programa de Controle de Fontes Primárias de Poluição, que conseguiu eliminar os principais focos da poluição industrial em Cubatão, acabando com a imagem negativa de Vale da Morte que percorreu o planeta. A segunda fase tem o objetivo de reverter a situação das cinco fontes de poluição industrial ainda pendentes e estabelecer o processo de melhoria contínua do controle e fiscalização dos equipamentos instalados no pólo petroquímico. O programa prevê a adoção do sistema de monitoramento on-line no caso das emissões atmosféricas. E, também, o refinamento do controle dos lançamentos de efluentes a partir do monitoramento da qualidade das águas a montante (acima do ponto do rio onde está a fábrica) e a jusante (no ponto onde ela devolve ao rio as águas tratadas) de cada uma das fontes. Além disso, serão identificados os resíduos de contaminação do solo; determinada a remediação de áreas impactadas; e implementado o licenciamento ambiental renovável.

Encontro discutiu logística portuária
A dimensão estratégica da logística foi o tema do 4º Encontro dos Profissionais de Logística que aconteceu ontem, na RED Eventos em Jaguariúna, no km 130,5 da Rodovia Campinas-Mogi. O evento reuniu cerca de 500 profissionais que discutiram os problemas de logística portuária e sua importância para o desenvolvimento do Páis.