Cresce o número de carros por habitante em São Paulo
Segundo números da Secretaria Municipal dos Transportes, a cidade de São Paulo apresenta uma frota de 5,6 milhões de veículos. Destes, 4,3 milhões correspondem a automóveis, os chamados carros de passeio. Como se não bastasse esse assombroso número, a cada ano 200.000 veículos são incorporados à frota paulistana. Fazendo uma breve equação entre o número de habitantes do município e o de automóveis, temos o resultado de um carro para 2,5 habitantes. Porém, a CET informa que a "cidade que não pode parar" apresenta entre as manhãs de segunda e sexta-feira um congestionamento médio de aproximadamente 60 quilômetros. Já no período da tarde, a morosidade faz com que essa marca alcance os 100 quilômetros de veículos praticamente parados. Isso quando o congestionamento não bate recordes e ultrapassa os 120 quilômetros.
Construtora lança Projeto Iniciativa Mundo Apto Com consultoria de uso racional da água assinada pela diretora técnica da AcquaBrasilis, Sibylle Muller, a Construtora Setin está lançando o Projeto "Iniciativa Mundo Apto", o primeiro residencial brasileiro que associa economia de custos com preservação de recursos naturais, já que garante economia de 35% no volume do consumo de água. Muller explica que priorizou os mananciais, ao se consumir água de menor qualidade em finalidades que não necessitam de água potável, como sanitários e reservas de incêndio.
Campinas tem coletor ecológico A cidade de Campinas (SP) passa a contar com um equipamento coletor, instalado em ruas e principais praças, para que a população descarte de forma segura suas pilhas e baterias de celulares usadas. Os locais e pontos para a fixação desses coletores foram definidos por meio de um estudo realizado pela autarquia municipal Setec (Serviços Técnicos Gerais) em parceria com a Shempo Sistemas de Comunicação, empresa responsável pela instalação desses equipamentos. A Shempo, com sede em Campinas, atua desde 1980 em todo o País no segmento de mídia exterior, desenvolvendo e implantando equipamentos e mobiliário urbano. A empresa atua em solo público também nas cidades de Jundiaí, Araraquara, São Carlos, São José do Rio Preto, Franca, Ourinhos e São Vicente, no Estado de São Paulo, Varginha (MG) e Cascavel (PR). O equipamento traz um conceito inovador, resolvendo o problema de descarte de pilhas e baterias de celulares de forma segura e organizada. As pessoas vão depositar as suas baterias nesses coletores.
Degustadores da água Degustadores de vinho e café são bastantes conhecidos, mas poucos sabem da existência dessas atividades com relação à água. Biólogos e químicos da Sabesp se reúnem toda semana para degustar a água proveniente de oito estações de tratamento da região metropolitana. Estes funcionários da Sabesp analisam a qualidade organoléptica da água (propriedades ou substâncias relacionadas ao gosto da água). Isto acontece após as análises laboratoriais e os degustadores executam um minucioso trabalho de controle, através da análise do gosto e odor, critérios pelos quais os consumidores classificam a qualidade da água. Os profissionais são treinados em um curso de três dias e depois fazem uma especialização de oito meses na análise. Os degustadores não fumam, evitam bebidas alcoólicas e alimentos apimentados ou com condimentos. O mais freqüente é o mau cheiro por causa do excesso de algas. Logo que detectado o problema, a estação de tratamento responsável é avisada para que possa haver a correção imediatamente. O gosto e odor não caracterizam necessariamente problemas sanitários, porém o consumidor tende a rejeitar uma água com odor ou gosto considerados estranhos, acreditando na falsa idéia de que a água deve ser insípida e inodora. A água distribuída pela Sabesp passa por um rigoroso controle de qualidade, através da alta tecnologia instrumental utilizada pela empresa, e o trabalho dos degustadores é importante para que o consumidor fique plenamente satisfeito com o serviço de abastecimento. A indicação de variações bruscas na qualidade sensorial da água pode caracterizar anomalias em mananciais, estações de tratamento ou sistemas de distribuição. Nos relatórios de análise dos degustadores são anotadas informações sobre todas as possíveis variações da água, o que permite à empresa tomar todas as providências necessárias. Vale salientar que a Sabesp é a única empresa no Brasil que usa essa sofisticada tecnologia.
Acidente no aterro sanitário causa apreensão Cerca de 12 mil metros cúbicos de lixo deslizaram ontem de manhã após o rompimento de uma das células de armazenagem, do Aterro Sanitário Municipal de Guarujá, localizado no bairro de Morrinhos, em Vicente de Carvalho. Segundo análise preliminar por engenheiros da Prefeitura, não houve danos ambientais, apesar de o aterro estar localizado próximo de manguezais. A Prefeitura comunicou o fato à Cetesb que, nos próximos dias deverá acompanhar o trabalho de recuperação da célula que estava em atividade, dentre as 22 existentes no aterro, que ocupa uma área de aproximadamente 300 mil metros quadrados. Nos próximos dias, a Secretaria de Obras e Meio Ambiente da Prefeitura também apresentará um relatório sobre as possíveis causas do acidente. O lixo que deslizou atingiu uma das áreas de tráfego dos caminhões que operam no local, que recebe cerca de seis mil toneladas de lixo por mês.
Regulação do gás natural no Brasil Após elabiorar o novo modelo do setor elétrico, a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, começa agora a se debruçar sobre o marco regulatório do setor do gás, insumo cujas vendas vêm aumentando no Brasil desde o início da década. Os próximos passos rumo à construção do marco regulatório são aguardadas com ansiedade pelo mercado, que reclama da demora na regulamentação. O governo já tem uma ampla gama de estudos sobre as formas de desenvolver o mercado e está estudando a ampliação do Gasoduto Bolívia Brasil. A exemplo do polêmico modelo elétrico, a ministra também quer garantir na nova regulamentação do gás a segurança no abastecimento e a política tarifária. Para isso, acha importante definir um mercado secundário que possa ter um fornecimento flexível.